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Tidal: Artistas fazem pacto pelo streaming de música justo com novo serviço

O streaming veio para salvar o mundo? Netflix e Spotify são um sucesso. Mas, para alguns artistas o Spotify não é uma boa solução.

Não é de hoje que os serviços de streaming de música são alvo de insatisfação por parte de quem faz a música. O modelo freemium vendido pelo Spotify e similares é constantemente desafiado pelos criadores, que reclamam das migalhas que recebem. A Taylor Swift, por exemplo, não pode nem ouvir falar que fica verde igual o ícone do aplicativo sueco.

É por isso que Jay Z resolveu entrar na briga, trazendo um monte de gente famosa ao seu redor, e lançou o Tidal. É a mesma proposta de música on demand por assinatura, mas vendendo a ideia de alta fidelidade sonora e, principalmente, o conceito simbólico de "controlado pelos artistas".

São dois planos de assinatura: US$ 9,99 o básico, ou US$ 19,99 por som de alta fidelidade

Coldplay, Rihanna, Daft Punk, Alicia Keys, Calvin Harris, Jack White, Madonna, Usher, Arcade Fire, Deadmau5, e Beyoncé assinaram uma carta compromisso onde, além de divisão de ações e dinheiro, eles são apresentados também como donos da plataforma.

O Tidal, como serviço, já existia. Foi comprado recentemente por 56 milhões de dólares, tendo apenas 17 mil usuários pagantes. O Spotify, o inimigo não declarado de Jay Z e sua turma, tem 60 milhões de usuários, dos quais 15 milhões são pagantes.

São dois planos de assinatura oferecidos pelo Tidal: US$ 9,99 por qualidade standard de áudio, ou US$ 19,99 por som de alta fidelidade. Não existirá opção gratuita. Disse o Jay Z que a intenção é fazer com que as pessoas respeitem a música novamente, e aposta na exclusividade de conteúdo para desafiar seus competidores.

Agora só falta alguém se posicionar diante do campo de batalha. Apple, cadê você?

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