Os equipamentos culturais no Brasil poderiam ser fortes impulsionadores de tecnologia e acesso à internet, no entanto, a falta de ferramentas tecnológicas, sobretudo entre os espaços públicos, afasta esse tipo de ativo da era digital.
Um estudo divulgado em 17/01 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) aponta que o uso de plataformas on-line ainda está muito associado à divulgação de notícias e programação, principalmente em equipamentos como arquivos, bens tombados, bibliotecas, pontos de cultura e teatros.
De acordo com a pesquisa TIC Cultura 2016, o uso do computador é praticamente universalizado entre arquivos (99%) e cinemas (98%), mas ainda pode ser expandido, principalmente em bens tombados (69%), bibliotecas (78%) e museus (81%).
Entre as bibliotecas, o percentual cai para 42% quando recortado as que usam wi-fi. Na análise dos que disponibilizam acesso ao público, a cifra encolhe para 32%. "O wi-fi é muitas vezes utilizado para gestão interna, mas a capacidade de oferecer para o público externo exige uma infraestrutura mais robusta", comentou o coordenador da pesquisa, Fabio Senne, citando, por exemplo, que a transmissão de streaming da programação poderia ser uma ferramenta multiplicadora da cultura, mas ainda é pouco difundido nos espaços.
Segundo o levantamento, a presença das instituições culturais na internet também tem variações de acordo com o seu perfil. Websites próprios são mais comuns entre cinemas (73%) do que bibliotecas (9%).
O estudo revela, ainda, que a maior parte dos equipamentos culturais não possui área ou departamento de TI, nem contrata serviços nessa área, exceto no caso dos cinemas. De acordo com o estudo, a maior dificuldade para o uso de computador e internet é a escassez de recursos financeiros para investimento em tecnologia.
A solução blutip pode ser usada em museus, feiras de artes, centro culturais e outros espaços.
Texto de Paula Cristina acrescido de cases da Go2web.