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Sete desafios que as startups enfrentam no Mundo

Dado o efeito multiplicador das TIC na economia, a intensidade da concorrência aumentou radicalmente, mesmo entre as pessoas, explicou Michael Chui, consultor da McKinsey & Company, durante a Web Summit.


Foto da McKinsey at Web Summit 2017

Estimativas da McKinsey & Company levam a crer que o efeito multiplicador da "revolução digital" na economia é três mil vezes o da revolução industrial inglesa e isso enquadra de várias formas a evolução das startups no mercado mundial. Há segundo o partner da consultora, Michael Chui, sete desafios que estão a enfrentar, num ambiente com a intensidade da concorrência a aumentar, até entre as pessoas, referiu durante a Web Summit:

Efeitos de rede: as empresas com maior sucesso actualmente tiveram de os controlar e aproveitar, com redes sociais ou aplicações móveis. Exemplos disso são a Google, Facebook, Microsoft, Uber ou Lyft.

O controle do canal de acesso ao cliente está sob risco e as empresas precisam de tomar cautelas para impedir a des-intermediação;

‒ Os modelos de negócio do segmento de software têm muito potencial, mas os outros setores, clientes e utilizadores de aplicações e sistemas, começam a ficar preocupados com os custos associados e que alimentam as margens de lucro dos produtores;

‒ O modelo de fornecimento "como um serviço" ("as-a-service") está a alargar-se a outros segmentos além do software e hardware, mas disponibilizar o serviço não é suficiente. "O que se vende é o valor ou seja um empresa só ganha dinheiro quando o cliente fica satisfeito".

‒ Perto de 90% dos dados existentes hoje foram criados nos últimos dois anos, mas aquilo que muda nas empresas utilizadoras de tecnologias de análise e inteligência artificial é que gerindo os dados sem ser de forma mais centralizada mas obtêm maior inovação. Além disso, estão a atuar numa lógica para múltiplos anos procurando perceber como vão ter e usar dados para definirem as bases da sua competitividade nos próximos tempos.

A expansão da base instalada de dispositivos móveis como os smartphones ainda está na metade do seu potencial, ainda sem contar com o crescimento das redes de IoT;

‒ A cibersegurança permanecerá com um dos maiores desafios, não havendo empresas que tenham investido o suficiente para se protegerem, considerou Michael Chui.

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