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O uso da tecnologia na educação

Como os recursos tecnológicos podem gerar oportunidades para o ensino?

Por ser relativamente nova, a relação entre tecnologia e escola ainda é bastante conflituosa e polêmica. Em sala de aula, é proibido o uso de celulares, iPods, notebooks e similares (embora esta regra acabe sendo, muitas vezes, burlada). Se entre os alunos é unanimidade que a proibição é absurda, entre os professores há uma clara divisão de posicionamento: uns vêem com bons olhos os novos recursos e se empolgam com as possibilidades que poderão se abrir, outros temem que eles tomem seu lugar, enquanto os mais conservadores acreditam que estas tecnologias só desconcentram o aluno e atrapalham o aprendizado.

A grande questão é: se a tecnologia pode ser uma aliada da educação, de que modo isto irá ocorrer? Quando e como eu devo utilizar recursos tecnológicos em sala de aula?

O ponto mais polêmico da discussão diz respeito às crianças. Foi chocante a reportagem veiculada pelo programa Domingo Espetacular, da Rede Record, que mostrava crianças canadenses, em pleno horário de recreio, em sala de aula brincando com seus DSs. É lição básica de qualquer curso de pedagogia que crianças devem ter um determinado tempo para gozar a sua infância, para entrada na escola e começar, a partir daí, a ser alfabetizada. Isto significa que a criança deve alcançar e obter um grau mínimo de maturidade para depois se envolver com atribuições de maior responsabilidade. O problema é que o tratamento feito com a máquina ocorre por meio de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento com outros seres humanos. Portanto, utilizar um computador e suas tecnologias na educação infantil ainda não seria recomendável. A exceção é feita aos jogos eletrônicos desenvolvidos especialmente para esta faixa etária e criado a partir de estudos psico-pedagógicos.

No primeiro ciclo do ensino fundamental, porém, a utilização de recursos tecnológicos passa a apresentar grandes vantagens:

- Despertar da curiosidade.
- Aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxílio à aprendizagem de crianças deficientes.
- Auxílio no aprendizado, com destaque para ferramentas multimídias.
- Produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo propriamente dito.

É evidente que certas desvantagens existem, como a falta de preparo dos próprios educadores e a utilização excessiva das máquinas, que inevitavelmente se tornam mais atraentes para os alunos, que passam a rejeitar o ensino tradicional. Para resolver este problema, é preciso treinamento e planejamento.

O uso de tecnologias para aprimorar os resultados educacionais e promover a inclusão social na educação toma duas formas principais. A primeira é o uso de tecnologias para promover a inclusão social em termos de oportunidades e resultados educacionais. Há muito, as TIC foram promovidas como meios particularmente apropriados para que os cidadãos desempenhassem papéis ativos na melhoria das perspectivas educacionais. A segunda é o uso da educação para garantir a inclusão social em termos de oportunidades e resultados tecnológicos. Neste sentido, instituições educacionais, como as escolas, propiciam um acesso às TIC, uma vez que se considera que a formação em competências e perícias tecnológicas fornece aos indivíduos as capacidades necessárias para tirar o melhor proveito das TIC.

Portanto, as escolas devem estar preparadas para lidar com estes dois pontos. A tecnologia é uma realidade de professores e alunos, e o mundo dito real está cada vez mais conectado ao mundo dito digital, e a escola precisa acompanhar o ritmo das mudanças. A Tecnologia da Informação e Comunicação pode ser uma grande aliada, basta estar organizado para isto.

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