Já é possível assinar o TIDAL (exceto no Brasil), um novo serviço de streaming que funciona nas mesmas bases que o Spotify. Uma biblioteca digital de música, à qual podes aceder através do browser ou de apps para computador, telemóvel e tablet.
Ao contrário do líder de streamings - que oferece um serviço gratuito com mais de 30 milhões de músicas (para além do premium, sem publicidade) -, o TIDAL apresenta apenas um serviço de subscrição por 13,99 euros/mês, que garante o acesso a 25 milhões de músicas. Então o que tem o TIDAL que possa justificar uma subscrição que custa o dobro do preço relativamente ao Spotify Premium (6,99 euros/mês) ? Qualidade sonora.
Mas será que o TIDAL terá espaço no mercado? O conceito de fornecer música a alta qualidade é louvável, mas a verdade é que, na vertente móvel, se torna "caro" ouvir música com tanta qualidade, dado os preços e as limitações dos pacotes de dados. Por outro lado, na maioria dos headphones é extremamente difícil que a diferença de qualidade proposta pelo TIDAL faça alguma diferença. Todavia, o TIDAL pretende apelar à nova geração de audiófilos digitais, que põe a fidelidade sonora acima de tudo.
Uma nova geração digital que, se calhar, continua a apreciar a antiga vertente física da música, isto é, as capas dos álbuns, os booklets, as edições especiais, etc. Faria sentido ao TIDAL explorar este caminho?
O TIDAL chegou recentemente a Portugal. Regista-te aqui e os primeiros 7 dias são grátis, findos os quais aplica-se uma mensalidade de 13,99 euros/mês.
Luiz Medeiros