Outrora em queda na preferência de programadores, a tecnologia pode ser considerada a linguagem de programação de 2017, segundo o índice da Tiobe.
A linguagem C obteve o maior ganho de popularidade, durante 2017 no índice da Tiobe, ganhando a designação de Linguagem de Programação do Ano. Cresceu 1,69 pontos percentuais na sua classificação anual considerando o registo de Janeiro.
Mas foi o suficiente para derrotar a Python, cuja quota aumentou 1,21% e a Erlang, com ganho de 0,98%. Contudo apenas há cinco meses, a C estava com a sua classificação mais baixa, em 6,477%.
Em Janeiro a quota subiu para 11,07% mais uma vez colocando-a em segundo lugar atrás da Java, tendo esta 14,215 %, esta tenha caído 3,05%. O ressurgimento da C está possivelmente ligado à popularidade na indústria fabril, entre as quais o sector automóvel, acredita a Tiobe.
No ano de 2016 a linguagem de programação do ano foi a Go (Golang) da Google. A Tiobe, que fornece serviços de qualidade de software, baseia as suas classificações numa fórmula para avaliar pesquisas sobre linguagens em motores de busca como o Google, Bing e na Wikipedia.
Linguagens promissoras como a Julia, a Hack, a Rust e a Kotlin não entraram para a lista das 20, nem das 30 das mais preferidas, nota a Tiobe.
Um grupo de outras linguagens com saltos de popularidade significativos em 2017, incluem a R, que subiu de 16º para o 8º lugar e a Kotlin. Esta evoluiu para a 39ª posição desde a 89ª e o conjunto inclui também a Erlang, no 23º lugar depois de estar no 44º há um ano.
Mas linguagens promissoras como a Julia, a Hack, a Rust e a Kotlin não entraram para a lista das 20, nem das 30 das mais preferidas, nota a Tiobe. "Entrar no 'top 10' ou mesmo 'top 20' requer um grande ecossistema de comunidades e promotores, incluindo [a realização] de conferências", recorda Paul Jansen, diretor executivo da Tiobe. "Isso não evolui num só ano".
Índice de linguagens de programação do Interactive ranking do IEEE Spectrum.