Três dicas para (não) estragar a estratégia de apps móveis da sua empresa.
1. Dar aos usuários exatamente o que eles pedem
Em vez de gastar semanas ou meses reunindo os requisitos, identifique rapidamente o MVP (Minimum Viable Product, isto é, algo que atenda os requisitos mínimos) e disponibilize um app já funcionando - e rápido! Uma vez que o aplicativo é liberado, peça a seus usuários um feedback. Incorpore esse feedback. Lance o aplicativo novamente e novamente. Não só o seu aplicativo não será ruim, mas seus usuários vão sentir que participaram dele.
2. Modele seu aplicativo com base em um processo de negócio existente
Seus usuários provavelmente não gostam de processos quando eles têm um teclado completo e uma cadeira confortável para inserir informações. Então os forçar a fazer em um teclado projetado para pixels será ainda mais doloroso.
Experimente essa tática: divida um quadro em três colunas verticais. As classifique em Processos de Negócios, Mobile-First e Novas Oportunidades. Na primeira coluna, desenhe o processo existente em um diagrama de fluxo. Na segunda coluna, desenhe linhas a partir do diagrama de fluxo para as etapas que poderiam ser reimaginadas com mobile e as inclua na coluna Mobile-First.
Finalmente, na terceira coluna, com base em suas ideias para o fluxo Mobile-First, anote todas as novas oportunidades de aplicativos ou processos de negócio que este novo processo oferece.
3. Verifique se o aplicativo realmente não está ligado ao seu negócio
Estou constantemente vendo organizações lançarem novos aplicativos móveis incríveis para a visualização de dados corporativos que são completamente desprovidas de UX (user experience). Estes aplicativos permitem que os usuários exibam informações em movimento, mas os obrigam a ir para outro sistema para atualizar dados. O que realmente acontece é que o seu processo de negócio é mais difícil agora do que era antes de você dar a seus usuários o novo aplicativo sofisticado.
Uma estratégia para evitar uma UX ruim é a utilização de plataformas de nuvem e provedores, conectando com segurança os sistemas existentes para a nuvem como um hub de integração móvel.
Com frequência, vejo empresas condenarem seus aplicativos mobile. O motivo predominante é que eles se aproximam de aplicativos móveis da mesma forma que sempre trataram projetos: criando volumes de especificações de requisitos, não reimaginando processos para utilizar novas tecnologias, e não prestando atenção à experiência do usuário empresarial (ou enterprise UX).