A Intel quer disseminar sensores por todo o lado, para vender mais chips e incrementar receitas.
Há uma década, a principal fonte de dados da Intel para os processadores de PC e de servidores eram as pessoas que usavam os produtos do fabricante. Mas cada vez mais, essas fontes de dados são os sensores integrados na Internet das coisas, e o fornecedor quer colocá-los em todo o lado.
O CEO da organização, Brian Krzanich, apresentou uma série de iniciativas durante a CES 2016, todas com o objectivo de colocar sensores em tantos lugares e objectos quanto possível, incluindo vestuário, locais desportivos e drones.
"Estamos a entrar numa nova era da tecnologia em que os consumidores preferem experiências a produtos", declarou Krzanich, durante o discurso de abertura. "A tecnologia que permite que a nova experiência . será o produto bem sucedido no futuro."
Assim, o fabricante vai introduzir o processador minúsculo, Curie, nos equipamentos dos próximos Winter X Games da ESPN. Os chips serão montados nas pranchas de esqui usadas durante a competição.
De acordo com Krzanich, a tecnologia irá fornecer aos atletas, dados de desempenho com profundidade, abranchengo elementos sobre rotações no ar, altura do salto e distância.